«Embora a fotografia produza imagens que são registo de realidades, não deixa de ser também um meio aberto à colagem, à mistura ou transformação cromáticas, o que Daniela Rocha
explora nesse percurso e mesmo através de computador. Operadora, enquanto técnica e artista, trabalha num domínio aberto da fotografia, acede pluralmente à imagem. Assim se explica e justifica esta nomeação profissional de operadora de imagem». (Prof. Rocha de Sousa)
Um título «pós-moderno» mas cheio de conotações com o «azar» das pa- lavras e da própria terra acometida de sucessivos clapsos, emitando os velhos pântanos onde muitos carta- zes e embalagens vivem submersos, dissolvendo-se como a memória. «13» indicia um alarme, o último grito do náfrago ou do curdo enterrado vivo. Mesmo que a autora não esteja para aí voltada, este plano granuloso e que encobre (talvez lentamente) o testemunho humano é arte de hoje, nela estraficam sinais da nossa inquietação perante o fim das so- ciedades e do mundo.
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Um título «pós-moderno» mas cheio de conotações com o «azar» das pa-
lavras e da própria terra acometida
de sucessivos clapsos, emitando os velhos pântanos onde muitos carta-
zes e embalagens vivem submersos, dissolvendo-se como a memória. «13»
indicia um alarme, o último grito do náfrago ou do curdo enterrado vivo.
Mesmo que a autora não esteja para aí voltada, este plano granuloso e
que encobre (talvez lentamente) o testemunho humano é arte de hoje, nela estraficam sinais da nossa inquietação perante o fim das so-
ciedades e do mundo.
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