sábado, 13 de junho de 2009

13

1 comentário:

Rocha de Sousa disse...

Um título «pós-moderno» mas cheio de conotações com o «azar» das pa-
lavras e da própria terra acometida
de sucessivos clapsos, emitando os velhos pântanos onde muitos carta-
zes e embalagens vivem submersos, dissolvendo-se como a memória. «13»
indicia um alarme, o último grito do náfrago ou do curdo enterrado vivo.
Mesmo que a autora não esteja para aí voltada, este plano granuloso e
que encobre (talvez lentamente) o testemunho humano é arte de hoje, nela estraficam sinais da nossa inquietação perante o fim das so-
ciedades e do mundo.