domingo, 28 de junho de 2009

PELE EM BRASA

2 comentários:

Rocha de Sousa disse...

Não importa (para mim, agora, não
importa) falar técnicamente desta
peça. Vejo-a em abstracto,com indí-
cios de matérias impulsionadas no nosso habitat. Vejo-a como a idade
nocturna dos nossos sentidos e a osmose psicológica do vermelho com
um negro omitido, submerso, subja-
cente. A uma harmonia destes referentes atribuímos em geral o qualificativo de belo.

Rocha de Sousa disse...

Esqueci-me di dizer o seguinte: mais uma vez (desculpa insistir)
o título é banalizante e ilustrati-
vo. «Pele em Brasa» é redutor e é falso: porque nenhuma percepção se ajusta a coisa ardente, mas a uma luz vermelha que envolve as coisas,
à noite, nesta homogémea imersão.