«Embora a fotografia produza imagens que são registo de realidades, não deixa de ser também um meio aberto à colagem, à mistura ou transformação cromáticas, o que Daniela Rocha
explora nesse percurso e mesmo através de computador. Operadora, enquanto técnica e artista, trabalha num domínio aberto da fotografia, acede pluralmente à imagem. Assim se explica e justifica esta nomeação profissional de operadora de imagem». (Prof. Rocha de Sousa)
«Entre Sonhos e Pesadelos» passa pe- la dualidade do díptico. E ainda bem: porque o «não ser» deste objecto hí- brido (foto/pintura) regista, no pân- tano cósmico, uma agitação à esquer- da. Se fizermos o mesmo que se faz com a leitura, da esquerda para a direita, talvez um ser mitológico esteja a dançar para nós, dionisíaco ou capaz de muitas fecundações. Um pesadelo pode não gerar vida, mas é motor da nossa vitalidade criativa.
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«Entre Sonhos e Pesadelos» passa pe-
la dualidade do díptico. E ainda bem:
porque o «não ser» deste objecto hí-
brido (foto/pintura) regista, no pân-
tano cósmico, uma agitação à esquer-
da. Se fizermos o mesmo que se faz com a leitura, da esquerda para a direita, talvez um ser mitológico esteja a dançar para nós, dionisíaco
ou capaz de muitas fecundações. Um
pesadelo pode não gerar vida, mas é
motor da nossa vitalidade criativa.
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