«Embora a fotografia produza imagens que são registo de realidades, não deixa de ser também um meio aberto à colagem, à mistura ou transformação cromáticas, o que Daniela Rocha
explora nesse percurso e mesmo através de computador. Operadora, enquanto técnica e artista, trabalha num domínio aberto da fotografia, acede pluralmente à imagem. Assim se explica e justifica esta nomeação profissional de operadora de imagem». (Prof. Rocha de Sousa)
A verdade é que o título correspon- de à verdade: rochas marcadas desde o início por escorrimentos de água, sedimentos, noutros casos força ígnia ou vento ou forças orográfi- cas. Muita seiva se torna pedra, com efeito, após grandes erupções vulcânicas. Agora são sobretudo paisagem, lugar do nosso olhar, vista activada em metamorfose, es- pectáculo de uma força com milhões de anos. Isto não explica a foto- grafia, cujo fim é apenas referir um instante do real, perdidas as metamorfoses a montante e a jusante. E abrir o nosso imaginário Rocha de Sousa
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A verdade é que o título correspon-
de à verdade: rochas marcadas desde
o início por escorrimentos de água,
sedimentos, noutros casos força ígnia ou vento ou forças orográfi-
cas. Muita seiva se torna pedra, com efeito, após grandes erupções
vulcânicas. Agora são sobretudo
paisagem, lugar do nosso olhar, vista activada em metamorfose, es-
pectáculo de uma força com milhões de anos. Isto não explica a foto-
grafia, cujo fim é apenas referir
um instante do real, perdidas as
metamorfoses a montante e a jusante. E abrir o nosso imaginário
Rocha de Sousa
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