sábado, 5 de setembro de 2009

FUTURO PRIMITIVO

2 comentários:

Miguel Baganha disse...

Entrando no Universo metafísico da arte, colocas ao dispor do espectador a analogia do passado e futuro, através deste autêntico mural rupestre pintado e descascado. Metaforizas a experiência inefável e globalizante de um passado longínquo e primitivo, cujos recursos tecnológicos eram simples mas generosas ofertas da natureza.

Hoje continuamos a pintar murais. Julgo que no futuro também.
Leio aqui uma parábola interessante: o Homem quer regressar.

Rocha de Sousa disse...

Aplico a este «futuro primitivo» o
comentário feito à fotografia homó-
ga situada um pouco mais abaixo. A metodologia é a mesma e a ideia de futuro encalha nos conceitos: porque a foto anuncia uma nova «idade das barracas», um expressionismo de «instalação» que parece redutor tendo em conta a variedade do século XX.
Podemos, em todo o caso e assim, estar a falar do futuro, como naqueles filme de acção/ficção em que várias tribos urbanas, sobre-
vivendo ao apocalipse, reunem lixos
de todos os tipos, reinventando
máquinas guerreiras, obtusas, roupas refeitas e muito pop, abrindo guerras outra vez, em nome
dos restos de sobrevivência e por-
tanto do território.
Seria interessante apresentar em
exposição de fotografias esta
maqueta de trabalho, memória dos
Rauschenberg ou Lichenstein, en-
tre outros,em didatismo sério.Puxa