«Embora a fotografia produza imagens que são registo de realidades, não deixa de ser também um meio aberto à colagem, à mistura ou transformação cromáticas, o que Daniela Rocha
explora nesse percurso e mesmo através de computador. Operadora, enquanto técnica e artista, trabalha num domínio aberto da fotografia, acede pluralmente à imagem. Assim se explica e justifica esta nomeação profissional de operadora de imagem». (Prof. Rocha de Sousa)
Entrando no Universo metafísico da arte, colocas ao dispor do espectador a analogia do passado e futuro, através deste autêntico mural rupestre pintado e descascado. Metaforizas a experiência inefável e globalizante de um passado longínquo e primitivo, cujos recursos tecnológicos eram simples mas generosas ofertas da natureza.
Hoje continuamos a pintar murais. Julgo que no futuro também. Leio aqui uma parábola interessante: o Homem quer regressar.
Aplico a este «futuro primitivo» o comentário feito à fotografia homó- ga situada um pouco mais abaixo. A metodologia é a mesma e a ideia de futuro encalha nos conceitos: porque a foto anuncia uma nova «idade das barracas», um expressionismo de «instalação» que parece redutor tendo em conta a variedade do século XX. Podemos, em todo o caso e assim, estar a falar do futuro, como naqueles filme de acção/ficção em que várias tribos urbanas, sobre- vivendo ao apocalipse, reunem lixos de todos os tipos, reinventando máquinas guerreiras, obtusas, roupas refeitas e muito pop, abrindo guerras outra vez, em nome dos restos de sobrevivência e por- tanto do território. Seria interessante apresentar em exposição de fotografias esta maqueta de trabalho, memória dos Rauschenberg ou Lichenstein, en- tre outros,em didatismo sério.Puxa
2 comentários:
Entrando no Universo metafísico da arte, colocas ao dispor do espectador a analogia do passado e futuro, através deste autêntico mural rupestre pintado e descascado. Metaforizas a experiência inefável e globalizante de um passado longínquo e primitivo, cujos recursos tecnológicos eram simples mas generosas ofertas da natureza.
Hoje continuamos a pintar murais. Julgo que no futuro também.
Leio aqui uma parábola interessante: o Homem quer regressar.
Aplico a este «futuro primitivo» o
comentário feito à fotografia homó-
ga situada um pouco mais abaixo. A metodologia é a mesma e a ideia de futuro encalha nos conceitos: porque a foto anuncia uma nova «idade das barracas», um expressionismo de «instalação» que parece redutor tendo em conta a variedade do século XX.
Podemos, em todo o caso e assim, estar a falar do futuro, como naqueles filme de acção/ficção em que várias tribos urbanas, sobre-
vivendo ao apocalipse, reunem lixos
de todos os tipos, reinventando
máquinas guerreiras, obtusas, roupas refeitas e muito pop, abrindo guerras outra vez, em nome
dos restos de sobrevivência e por-
tanto do território.
Seria interessante apresentar em
exposição de fotografias esta
maqueta de trabalho, memória dos
Rauschenberg ou Lichenstein, en-
tre outros,em didatismo sério.Puxa
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